terça-feira, 17 de novembro de 2015

EXAME DA MARCHA – SBOT


O ciclo de marcha ou passada é iniciada com o contato do calcâneo ao solo e termina quando o mesmo calcâneo toca o solo novamente. É dividido em 2 grandes fases: a fase de apoio, que corresponde 60% do ciclo de marcha, e tem como característica principal o contato do pé com o solo; e a fase de balanço, período em que o pé não tem contato com o solo (40%).
As fases são subdivididas em eventos:
CONTATO INICIAL:
Começa o ciclo com o MI direito com o contato do calcâneo ao solo. O tornozelo se encontra em posição neutra pela ação do m. tibial anterior, enquanto que o joelho apresenta em extensão completa e estabilizado pelo quadríceps. O quadril está fletido cerca de 30⁰ no plano sagital e em posição neutra no plano coronal. Os glúteos máximo, médio e isquiotibiais estão atuando neste momento a fim de estabilizar esta articulação.
RESPOSTA À CARGA:
Em resposta a carga ocorre uma flexão plantar de 10⁰ do tornozelo que é desacelerada pelo m. tibial anterior. O joelho flete cerca de 15⁰ e o quadríceps atua neste ponto desacelerando essa flexão e absorvendo o impacto. O quadril permanece fletido cerca de 20⁰ e continua sendo estabilizado pelos extensores e abdutores desta articulação.
MÉDIO APOIO:
No médio apoio o tornozelo apresenta dorsiflexão de cerca de 5⁰ que é controlada e desacelerada pela ação do m. solear, que impede o avanço excessivo da tíbia sobre o pé fixo ao solo. O joelho que estava a 15⁰ de flexão começa a se estender de maneira passiva devido à força de reação ao solo, e sem atividade muscular o quadril também se estende de maneira passiva e permanece em 5⁰ de adução no plano coronal, sendo estabilizado pela ação do glúteo médio.
APOIO TERMINAL:
Em apoio terminal o tornozelo atinge seu ponto máximo de dorsiflexão durante a marcha (10⁰) e inicia-se a ação do m. gastrocnêmio em preparação para a ação do membro para balanço. O joelho permanece em extensão máxima e sem atividade muscular, enquanto que o quadril atinge cerca de 20⁰ de extensão de maneira passiva devido à força de reação ao solo que recai posteriormente ao centro desta articulação.
PRÉ-BALANÇO:
               O tornozelo realiza flexão plantar de 20⁰ por atividade do m. gastrocnêmio, enquanto que o joelho flete cerca de 40
⁰ de maneira passiva. Neste ponto também ocorre cerca de 20⁰ de flexão de quadril, que vai desde 20⁰ de extensão até a posição neutra. A flexão de quadril ocorre de maneira passiva, assim como observamos ao nível do joelho, em decorrência da força propulsora gerada no tornozelo. Ao final desta etapa ocorre liberação do pé do solo e termina a fase de apoio.
BALANÇO INICIAL:
O m. tibial anterior é ativado e reduz a flexão plantar do tornozelo de 20⁰ para 10⁰, enquanto que o joelho aumenta sua flexão para 60⁰, devido ao aumento da flexão do quadril de 0⁰ para 15⁰. Neste ponto os mm. Ilíaco, reto anterior da coxa, sartório e adutores do quadril auxiliam de maneira direta na flexão do quadril, e de maneira indireta na flexão do joelho. O objetivo desta etapa é liberar o pé para a fase de balanço.
BALANÇO MÉDIO:
O tornozelo atinge a posição neutra por ação do m. Tibial anterior, enquanto que o joelho começa a se estender atingindo cerca de 25⁰ de flexão nesta etapa. O quadril atinge sua flexão máxima, cerca de 30⁰, e assim como ocorre no joelho, não existe atividade muscular no quadril durante este momento da marcha, sendo os movimentos produzidos por força de inércia.
BALANÇO TERMINAL:
O m. tibial anterior permanece ativo com objetivo de manter o tornozelo em posição neutra e posicionar o pé de maneira adequada ao contato inicial. O quadríceps atua ao nível do joelho estendendo-o até 0⁰, e os isquiotibiais neste mesmo segmento a fim de modular a extensão e proporcionar estabilidade para o contato inicial. O quadril permanece com cerca de 30⁰ de flexão, e os isquitibiais também proporcionam uma desaceleração deste segmento para contato inicial. Assim completa-se o ciclo de marcha.


è MARCHAS PATOLÓGICAS
MARCHA EM EQUINO DOS TORNOZELOS: encontrada em pacientes com PC, distrofias musculares e miopatias, além de poder apresentar um caráter idiopático. É caracterizada pela flexão plantar dos tornozelos durante todo o ciclo de marcha, com redução da estabilidade da marcha e aumento do gasto energético.
MARCHA EM AGACHAMENTO: comumente vista na PC e com menos frequência na mielomeningocele nível sacral alto. É caracterizado pelo aumento da flexão dos joelhos e da dorsiflexão dos tornozelos durante toda faze de apoio, com redução do comprimento de passos e aumento da demanda energética ao nível do mecanismo extensor dos joelhos.
MARCHA EM RECURVATUM DOS JOELHOS: pode ser encontrada na PC e como sequela de traumas ao nível desta articulação. É caracterizada pelo aumento da extensão do joelho durante a fase de apoio, e além de gerar grande instabilidade na marcha, tem forte correlação coma degeneração articular a longo prazo.
MARCHA EM ROTAÇÃO NTERNA DOS MMII: geralmente decorrente do aumento da anteversão femural, também pode ser encontrada em pacientes que apresentam deformidades nos pés ou redução da torção tibial externa. Este padrão de marcha reduz a estabilidade no apoio, dificulta a liberação do pé para a fase de balanço e aumenta a incidência de patologia femuro-patelar a longo prazo.

MARCHA COM PADRÃO HEMIPARÉTICO: encontra em PC, sequelados de TCE e AVC. É caracterizada pela assimetria, com rotação externa do hemicorpo envolvido, hiperextensão do joelho acometido na fase de apoio e dificuldade para liberar o pé para o balanço. 

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Prova de ortopedia e tabela de eletrotermo prática

Gabarito da primeira prova de ortopedia:
 https://www.dropbox.com/s/8t7bkfnz5pv2tqu/Gabarito%201%20%20Prova%20ortopedia%20chola.pdf?dl=0

Tabelinha de eletrotermo by Aldá, M.
https://www.dropbox.com/s/x769ys91xs4pako/PDF%20ELETRO%20TERMO.pdf?dl=0

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

PEDIATRIA - REFLEXOS TONICOS E PRIMITIVOS

1.      Sobre reflexos primitivos:
a.      Cite 5
Reflexo de preensão palmar e plantar, reflexo de sucção, reflexo de galant, reflexo de moro e reflexo da marcha automática.
b.      Períodos de normalidade
Reflexo de preensão palmar até o 6° mês; sucção: ate o 4° mês; reflexo de galant: ate o 2° mês; Moro: ate o 4° mês; reflexo de marcha até os 2 meses;
c.       Metodologia de avaliação e resposta esperada
Reflexo de Preensão Palmar: para testar o reflexo de preensão palmar aplica-se ligeira pressão na face palmar da mão do bebe junto da zona distal dos metacarpos. Como resposta a criança flete os dedos (fecha a mão).
Reflexo de Sucção: Quando um objeto é colocado na boca do recém-nascido, ele começa a succionar imediatamente.
Reflexo de Galant: criança em DV ou suspensa de barriga para baixo. O examinador passa um dedo paralelamente à coluna, desde a última costela à crista ilíaca. A resposta consiste em flexão lateral na direção do estímulo.
Reflexo de Moro: Testa-se deslocando-se o centro de gravidade da criança, ou dando um estímulo visual ou sonoro. Como resposta vai haver uma abdução e extensão dos membros, com extensão e abertura dos dedos, exceto as falanges distais dos indicadores e polegares que permanecem em flexão. Em seguida ocorre a adução e flexão dos membros.
Reflexo da Marcha Automática: Testa-se levantando a criança e pressionando a face dorsal de um dos pés contra o bordo de uma mesa. Como resposta teremos a flexão dos diferentes segmentos da perna.

2.      Sobre reflexos tônicos:
a.      Cite 3
Reflexo tônico cervical assimétrico, reflexo tônico cervical simétrico, reflexo tônico labiríntico;
b.      Períodos de normalidade e não normalidade
RTCA: até 4 meses normal. RTCS: até 6 meses normal. Labiríntico: sempre anormal.
c.       Significado de permanência dos mesmos

RTCA e RTCS: se permanecer tem lesão. RTL: sempre anormal.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

BREVE RESUMO FISIO DESPORTIVA PROF HIRO

PALMILHA: DISPOSITIVO REMOVIVEL QUE FAZ A INTERFACE ENTRE O PÉ E O CALÇADO.
CALÇADO SERVE PARA: PREVENIR E TRATAR LESÃO, ABSORVE ENERGIA, ESTABILIZA E CONTROLA O MOVIMENTO.
CATEGORIAS DE TENIS: ESTABILIDADE CONTROLE DE MOVIMENTO, AMORTECIMENTO, LEVEZA, COMPETIÇÃO, TRILHA.
FINALIDADE DA BANDAGEM:  PREVENIR LESÃO POR TRAUMA, SOBRECARGA NAS ATIVIDADES ESPORTIVAS E PROTEGER UMA PARTE DO CORPO PREJUDICADO.
EFEITO DA BANDAGEM: DIMINUI ELASTICIDADE DA PELE, DIMINUI MOVIMENTO ARTICULAR, REDUZ TENSÃO DAS ESTRUTURAS PERIARTICULARES, REDUZ EDEMA E DOR.
VANTAGENS FUNCIONAIS DA BANDAGEM: CONSERVA FUNÇÃO ARTICULAR, DIMINUI TENSAO, REDUZ A DOR.
TIPOS DE COLOCAÇÃO DA BANDAGEM: ESTRIBO, FERRADURA, ANCORA, TRAVA, REVESTIMENTO.
MECANICA MUSCULAR: SISTEMA DE ALAVANCA OSSEA QUE PRODUZ MOVIMENTO CONTRA UMA RESISTENCIA.
FATORES QUE AFETAM O TREINO: NIVEL INICIAL DE APTIDÃO, INTENSIDADE DO EXERCICIO, DURAÇÃO E FREQUENCIA DO EXERCICIO, TIPO DE EXERCICIO.
INTENSIDADE DO TREINO : RELATIVA É A QUAL RITMO E SOBRECARGA É DE ACORDO COM O FISIOLOGICO DA PESSOA, E  ABSOLUTA É QUANDO RITMO E SOBRECARGA É IGUAL PARA TODOS.
LESÕES MUSCULARES:  RUPTURAS E HEMATOMAS.



·                 RUPTURAS POR:
  • ESTIRAMENTO OU DISTENÇÃO: CAUSADO POR SOBRECARGA, TRAUMA INDIRETO.
  •  COMPRESSÃO OU CONTUSÃO: CAUSADO POR IMPACTO, TRAUMA DIRETO.
·                 HEMATOMAS:
  •  INTRAMUSCULAR- SANGRA DENTRO DO MUSCULO, POR DISTENÇÃO OU CONTUSÃO.
  •  INTERMUSCULAR- LESÃO DA FASCIA E VASOS ADJACENTES, ENTRE OS MUSCULOS.
RUPTURAS FATORES:
  • MUSCULOS MAL PREPARADOS (TREINO DEFICIENTE, MAL AQUECIMENTO)
  •  MM. DEBILITADO POR LESOES PREVIAS OU TRATAMENTOS INADEQUADOS
  •  FIBROSE POR LESAO PREVIA
  • MUSCULOS FADIGADOS E SOBRECARGAS
  • MM TENSOS/ ENCURTADO  

CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES:
·                  GRAU 1 LEVE- MENOS DE 5% DAS FIBRAS ROMPIDAS
·                  GRAU 2 MODERADO- RUPTURA NÃO TOTAL
·                  GRAU 3 GRAVE- RUPTURA TOTAL


quinta-feira, 11 de junho de 2015

MECANOTERAPIA



FISIOLOGIA 2 II BIMESTRE











CICLO OVARIANO OU CICLO OVULATÓRIO

  •     1º dia do ciclo o endométrio começa a descamar - menstruação
  •     hipófise aumenta a produção de FSH, que atinge a concentração máxima por volta do 7º dia do ciclo.
  •     amadurecimento dos folículos ovarianos
  •     secreção de estrógeno pelo folículo em desenvolvimento
  •     concentração alta de estrógeno inibe secreção de FSH e estimula a secreção de LH pela hipófise 
  •      concentração alta de LH estimula a ovulação (por volta do 14º dia de um ciclo de 28 dias) 
  •          alta taxa de LH estimula a formação do corpo lúteo ou amarelo no folículo ovariano. 
  •    corpo lúteo inicia a produção de progesterona
  •        aumento da progesterona inibe produção de LH e FSH
  •    estimula as glândulas do endométrio a secretarem seus produtos 
  •     se não ocorrer a fecundação, menstruação
  •     corpo lúteo regride e reduz concentração de progesterona.

ESSA MATÉRIA É FISIOLOGIA 2 E GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA

domingo, 7 de junho de 2015

Trabalho final de bimestre G.O. prof Gabriela 5 termo =)

Incontinência Urinária por Esforço
Introdução
A Sociedade Internacional de Continência (ICS) define Incontinência Urinária (IU) como “uma condição na qual a perda involuntária de urina é um problema social ou higiênico e é objetivamente demonstrável” (SILVA et al, 2005). Existem diversos tipos, porém podem ser classificadas basicamente em três deles: Incontinência urinária de esforço (IUE), incontinência de Urgência e incontinência urinária mista, que apresenta características dos dois tipos anteriores.  A IU afeta a qualidade de vida do indivíduo de diversas maneiras, podendo acarretar em sérias implicações médicas, sociais, psicológicas, e econômicas (RETT et al, 2007). Com o conhecimento de diversos estudos sobre a IU, pesquisadores evidenciaram o envolvimento de sua fisiopatologia com diversos mecanismos, e propuseram a teoria integral da continência para explicá-la. De acordo com esta teoria, alterações teciduais de suporte uretral, dos ligamentos e músculos do assoalho pélvico são responsáveis pelo aparecimento dos sintomas de IU, pois as alterações de tensão dos músculos e ligamentos sobre as fáscias justapostas à parede vaginal determinam fechamento ou abertura do colo vesical e uretra, e a tensão sobre a vagina ativa prematuramente o reflexo miccional, causando contrações involuntárias do detrusor (BARACHO, 2007). A idade avançada, a gravidez, o parto, a queda dos níveis de estrógeno na menopausa, o tratamento de câncer de próstata, as incapacidades física e mental, além de medicações e cirurgias que são potencialmente capazes de provocar a diminuição do tônus muscular pélvico e/ou gerar danos nervosos são considerados fatores que levam ao aparecimento da IU (SILVA et al, 2005).  O termo incontinência urinária atualmente é utilizado para descrever tanto um sintoma, isto em situações onde a perda involuntária de urina está relacionada com a realização de atividades que levam a um aumento da pressão intra-abdominal; quanto um diagnóstico, o que indica a existência de qualquer tipo de disfunção miccional, por exemplo, a incontinência por transbordamento, instabilidade uretral ou do detrusor, hipotonicidade do detrusor, etc. (ZANATTA, 2003)   Dentre as diferentes classificações da IU, a mais incidente é a IUE, seguida pela incontinência de urgência, particularmente no período peri-menopausal (GUARISI et al, 2001). Sua prevalência pode variar de 12 a 56% dependendo da população estudada e do critério empregado para o diagnóstico (RETT et al, 2007).



Métodos
Com relação ao método de tratamento, foi utilizada a cinesioterapia por ser considerada por diversos autores uma estratégica terapêutica efetiva para o fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico. O presente estudo de caso foi realizado na Clínica de Fisioterapia da Unoeste em Presidente Prudente – SP. Paciente do sexo feminino, 50 anos, brasileira, casada, profissão Dona de casa. A abordagem foi iniciada com a avaliação no dia 04 de março de 2015, sendo realizados no decorrer dos meses de março e junho, 6 sessões com duração de 60 minutos, com 5 faltas justificadas pela paciente, finalizando com a reavaliação no dia 27 de maio de 2015.  Trouxe como queixa principal “perda de urina”. Na história atual a paciente relatou ter apresentado perda de urina desde seus 40 anos, realizou cirurgia de lacqueadura em 1998, e retirada do rim direito em 2014 (cálculos renais e infecção). Na história familiar, há parentesco de hipertensão e diabetes. História social não refere etilismo ou tabagismo, mas sedentarismo. Na história obstétrica consta G3P2A1C2Pn0F0, criança do sexo feminino nascida com 3,8 kg, segunda gestação criança do sexo masculino nascido com 2,8 kg. Menopausa ainda não consta, não realiza reposição hormonal medicamentosa.
 Avaliação física :
·     Vulva: fechada;
·     Aspectos dérmicos: Normais;
·     Distopias/Prolapsos: Ausente;
·     Laceração Perineal: Não;
·     Sensibilidade: Normal;
·     Reflexo clitoriano: Normal;
·     Contração perineal: Presente, Simétrica.
·     Grau inicial de acordo com a AFA (Ortiz, 1996): Grau III com 3 segundos de contração.
·     Compreensão de contração perineal: Regular
 Frequência Miccional : 7 vezes ao dia e 2 a noite.
Perda de urina: Aos mínimos, médios, e máximo esforços. (andar, contato com agua, mudança de decúbito, riso, relação sexual, espirro, tosse, erguer peso). Em relação ao Forro não usa, mas quando sai de casa leva calcinha, em casa troca de calcinha  em torno de 4 vezes.
Micção: Perda ao esforço , e perda em gotas.
Obs: De acordo com o relato da paciente.
KAQ’S
1: Percepção geral:  75%
2: Impacto da incontinência: 100%
3: Limitação no desempenho da tarefa: 100%
4: Limitação Física 83,3 %
5: Limitação social: 77,7 %
6: Relações pessoais: 66,6%
7: Emoções: 100%
8: Sono e disposição: 50%
9: Medidas de gravidades: 66,6%
Reavaliação:
·             Vulva: fechada;
·             Aspectos dérmicos: Normais;
·             Distopias/Prolapsos: Ausente;
·             Laceração Perineal: Não;
·             Sensibilidade: Normal;
·             Reflexo clitoriano: Normal;
·             Contração perineal: Presente, Simétrica.
·             Grau inicial de acordo com a AFA (Ortiz, 1996): Grau III com 4 segundos de contração.
·             Compreensão de contração perineal: Boa. 
Frequência Miccional : 6 vezes ao dia e 3 a noite.
Perda de urina: Aos mínimos, médios, e máximo esforços. (andar, contato com agua, mudança de decúbito, riso, relação sexual, espirro, tosse, erguer peso). Em relação ao Forro não usa, mas quando sai de casa leva calcinha, em casa troca de calcinha em torno de 4 vezes.
Micção: Perda ao esforço , e perda em gotas.
Obs: De acordo com o relato da paciente.
KAQ’S
1: Percepção geral:  75%
2: Impacto da incontinência: 100%
3: Limitação no desempenho da tarefa: 100%
4: Limitação Física 100 %
5: Limitação social: 66,6 %
6: Relações pessoais: 83,6%
7: Emoções: 88,8%
8: Sono e disposição: 83,3%
9: Medidas de gravidades: 33,3%
RESULTADOS
Tabela 1.

Avaliação física
Reavaliação física
Vulva
Fechada
Fechada
Aspectos dérmicos
Normais
Normais
Distopias/Prolapsos
Ausente
Ausente
Laceração Perineal
Não
Não
Sensibilidade
Normal
Normal
Reflexo Clitoriano
Normal
Normal
Contração perineal
Presente, simétrica
Presente, simétrica
Grau inicial de acordo com a AFA (Ortiz, 1996)
3, com 3 segundos de contração
3, com 4 segundos de contração
Compreensão de contração perineal
Regular
Boa






Tabela 2.
KAQ’S
AVALIAÇÃO (%)
REAVALIAÇÃO(%)
Percepção geral
75
75
Impacto da incontinência
100
100
Limitação no desempenho da tarefa
100
100
Limitação Física
83,3
100
Limitação social
77,7
66,6
Relações pessoais
66,6
83,6
Emoções
100
88,8
Sono e disposição
50
83,3
Medidas de gravidades
66,6
33,3


Discussão
A IU acarreta diversos sintomas que determinam problemas físicos, sociais e psicológicos, interferindo negativamente na saúde e qualidade de vida da mulher. O tratamento conservador, realizado através de recursos fisioterapêuticos, é capaz de reduzir os sintomas de perda urinária e melhorar a qualidade de vida das pacientes. No artigo de base, foram realizadas 8 sessões de fisioterapia, ( com avaliação e reavaliação) com duração de 40 minutos, com dez mulheres, de 37 a 70 anos, uma melhora em consciência e controle da contração em torno de 90% foi constatada. Bem como informações  de satisfação e indicação do tratamento em 100% das pacientes.
Relacionado ao trabalho com a paciente deste estudo de caso, a mesma foi submetida a 6 sessões de fisioterapia, (com avaliação e reavaliação) com duração de 60 minutos,  50 anos de idade, foi verificado melhora em consciência e controle de contração ao exame físico, porém a paciente relatou na avaliação final que não percebeu melhoras no controle da continência urinária, constatando até mesmo um desejo de desistência do tratamento totalmente insatisfeita. A professora responsável orientou a paciente a prosseguir com o tratamento pois houve melhora significativa no quesito compreensão de contração perineal, além do que aumentou 1 segundo de contração em relação a primeira avaliação, referente ao Grau inicial de acordo com a AFA (Ortiz, 1996).
 CONCLUSÃO
 Através da análise de revisões de literatura, da comparação realizada anteriormente na discussão, e de estudos de artigos referentes, podemos concluir que a fisioterapia é eficaz no tratamento da incontinência urinária, melhorando a consciência, controle e força do assoalho pélvico, e consequentemente melhora da qualidade de vida destas pacientes que se tornam mais confiantes e seguras.

REFERENCIAS: